Nova diretoria da GIZ Brasil se reúne com diretores do Cepel 

Os diretores do Cepel, Amilcar Guerreiro, Orsino Filho, e Maurício Lisboa se reuniram com os novos diretores da Agência Alemã de Cooperação Internacional GIZ. O encontro visou alinhar objetivos para estabelecer uma possível parceria internacional, no âmbito da Cooperação Técnica Brasil-Alemanha, com o Instituto LUT (Universidade Politécnica de Lappeenranta) da Finlândia para a elaboração de um modelo integrado de planejamento energético.  

Atualmente, no Brasil, o principal modelo em uso para a projeção de matriz energética é o modelo computacional MATRIZ, desenvolvido pelo Cepel. Tendo como base estimativas das evoluções das demandas de energia, das características técnicas e econômicas das tecnologias e das estimativas de reservas primárias do país, o modelo MATRIZ determina a projeção da matriz energética de menor custo. Tecnologias de transporte, como linhas de transmissão e gasodutos, estão incluídas na representação das cadeias energéticas. 

Entretanto, existem outras abordagens matemáticas na formulação do problema de otimização empregados nos modelos de planejamento energético, como no caso do modelo finlandês LUT-ESTM, desenvolvido pelo Instituto LUT. Após análise das abordagens adotadas em ambos os modelos, GIZ, CEPEL e LUT concluíram ser possível implementar uma metodologia com base no uso combinado dos dois modelos para obter projeções de matriz energética mais robustas.  

A reunião com a GIZ visou a possível criação de um projeto colaborativo para melhorias de modelagem de cenários de energia.  Com base na construção de uma base de dados comum e análise comparativa dos resultados dos modelos desenvolvidos pelo Cepel e LUT, será possível desenvolver uma modelagem mais robusta explorando-se adequadamente as potencialidades de cada modelo.  

Estima-se que o projeto seja econômico e benéfico para o Brasil, pois entre os objetivos da parceria está a análise de cenários tecno-econômicos plausíveis para a oferta e demanda de energia do Brasil para os próximos anos. Além disso, serão avaliadas opções de investimento em energia, e infraestrutura do setor a partir de uma perspectiva de todo o sistema que identifica os investimentos de infraestrutura mais econômicos.  

Serão avaliados ainda outros pontos, como a identificação de oportunidades de desenvolvimento de sistemas energéticos e de produção de commodities economicamente promissoras que podem surgir para o Brasil nos próximos anos. Estima-se que os pontos do acordo sejam aprovados pelos financiadores em meados de 2022, e concluídos até o final de 2024.  

Diretoria da GIZ  

Estiveram presentes na reunião: Roberto Luís Thome Castro, Gerente de Projetos de Energias Renováveis e Eficiência Energética — Componente Planejamento Energética; Florian Geyer, Coordenador de Planejamento Energético, Regulação e Gestão do Sistema — Sistemas de Energia do Futuro III; Johannes Kissel, Diretor do Cluster Energia da GIZ no Brasil, e Daniel Almarza, Diretor do Programa Sistema de Energia do Futuro – fase III.

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